A DECO, depois de perceber que as condições de crédito praticadas por algumas lojas eram pouco transparentes, denunciou junto da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor e do Banco de Portugal que algumas das lojas com linhas de crédito oculta as condições de financiamento, omitindo a TAEG ou indicando uma taxa inferior á real.
Por isso dê preferência a pagar as suas compras a pronto ou em mensalidades sem juros. Se tal não for possível faça comparações das condições dos empréstimos entre várias lojas e instituições bancárias ou financeiras, que regra geral têm mais vantagens para quantias acima dos 2.000 euros.
Compare as diferentes TAEG, que é a taxa que representa o custo total do empréstimo e que quanto mais baixa for menos dispendioso se torna o crédito e questione também os custos do processo e dos seguros e as eventuais penalizações por amortizações antecipadas.
Segundo um estudo do OEC (Observatório do Endividamento dos Consumidores), o sobreendividamento atinge mais de metade das famílias portuguesas.
Baseado nos pedidos de ajuda que chegaram á DECO entre 2005 e 2008, este estudo concluiu que 57,2 % das pessoas indicou que recorrem ao crédito pessoal devido a dificuldades financeiras. A segunda razão, com 45,4%, mais frequente para justificar o recurso ao crédito tem como objectivo a aquisição de bens essenciais, enquanto em terceiro lugar, com 22,5, encontra-se como justificação o pagamento de dívidas.
Este estudo concluiu também que mais de metade das famílias aponta como principal divida o crédito pessoal.